Comprar um imóvel sem ter dinheiro guardado
Publicado em 21 de Março de 2022 às 08:49 AM

Cansou de viver de aluguel e quer comprar sua casa ou apartamento próprio, mas não tem capital?
Saiba que é possível comprar um imóvel sem ter dinheiro.
O financiamento é a maneira mais comum para se tornar proprietário de um imóvel sem ter dinheiro guardado. A crise econômica pela qual o Brasil está passando acabou por impactar o mercado imobiliário, fazendo com que os preços dos imóveis apresentassem uma queda.
Assim, para quem quer comprar um imóvel, este é um ótimo momento, pois você pode conseguir ótimos preços e condições. Contudo, é possível fazer isso de outras formas, além do financiamento.
Existe 3 métodos simples
1. Financiamento: Esta, certamente, é a forma mais conhecida de se comprar um imóvel sem ter dinheiro. Os financiamentos são feitos por instituições financeiras que pagam o valor do imóvel e parcelam as dívidas para o comprador. Dessa forma, o imóvel passa a ser da entidade financeira até que você quite a dívida. A vantagem de escolher o financiamento é que você recebe o imóvel imediatamente. Contudo, precisará arcar com as taxas de juros e correções monetárias. Primeiro, o Banco Central reduziu a Selic para 3% ao ano e essa taxa básica serve de referência para outras taxas de juros (no caso, para os financiamentos). Depois, a Caixa anunciou o período de seis meses de carência para financiamentos de imóveis novos. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, é responsável por mais de 65% dos financiamentos de imóveis no país. O banco financia entre 50% e 90% do valor do imóvel, a depender de uma série de fatores, inclusive, se você é funcionário público ou da rede privada.
2. Consórcio de imóveis: O consórcio é uma forma de poupar dinheiro e ainda fazer um investimento destinado especificamente para a compra de um imóvel. Essa é uma opção viável para quem não tem urgência em adquirir um imóvel e, dessa forma, pode fazer um investimento para conseguir realizar o sonho da casa própria. Para participar de um consórcio, você deve buscar uma administradora que seja autorizada pelo Banco Central. Você entra em um grupo ao comprar uma cota de um consórcio. O valor da cota é baixo, se comparado ao valor total de um imóvel. Você irá se comprometer a pagar uma mensalidade do consórcio. O período de pagamento varia de acordo com o tipo de imóvel escolhido. Todos os meses, são feitas as chamadas “assembleias de contemplação”, onde um membro do grupo é contemplado com a carta de crédito no valor do consórcio escolhido. A grande vantagem dos consórcios é não precisar de entrada e ser menos burocrático que o financiamento. As taxas de juros também são reduzidas, se comparadas ao financiamento, pois somente a taxa administrativa para a empresa que administra o consórcio é cobrada. A desvantagem é que você fica dependendo da sorte para ser contemplado com a carta de crédito. Tanto pode ser rápido quanto demorar o tempo máximo do consórcio.
3. FGTS para financiar um imóvel: Outra alternativa muito usada por aqueles que desejam realizar o sonho da casa própria é usar o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) como parte do pagamento do imóvel. Mensalmente, o empregador deposita 8% do valor de seu salário em uma conta em seu nome. Esse valor pode ser usado na compra de um imóvel. Para isso, obriga-se que o imóvel a ser comprado seja para fim residencial e você tem que trabalhar por pelo menos três anos de carteira assinada, ainda que não de forma contínua. Outra exigência, é que você não tenha outro financiamento de habitação ativo no país e more no mesmo município em que pretende adquirir um imóvel. É preciso ainda que você não possua um imóvel na mesma cidade em que pretende comprar um imóvel com seu FGTS. Caso você se enquadre nessas exigências, o FGTS pode ser usado como pagamento integral ou de parte de um imóvel. Ou ainda servir de entrada para um financiamento ou para comprar a cota de um consórcio. O teto para comprar um imóvel com o FGTS se limita a R$ 650 mil em alguns estados e R$ 750 mil em outros. Se o seu FGTS não for o suficiente para pagar o valor integral do imóvel, você pode aliar:
FGTS + financiamento;
FGTS + consórcio.